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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 16, 17 e 18/09/2023

Hoje, considerações sobre o capítulo final.
Negócio

Quando morrer for opcional

Acreditamos que, em algum momento, mais adiante, existirá a possibilidade de as pessoas viverem para sempre. Assim como imagino que nesse momento, existirá, de rotina, a possibilidade de as pessoas decidirem, livremente, se querem continuar vivendo, ou, se preferem partir. Esse assunto a cada dia que passa entra na pauta das diferentes plataformas. A principal razão decorre das conquistas da medicina corretiva, que permite a correção, muitas vezes e até no útero da mãe, de um bebê que nasceria com desafios que o impediriam de ter uma vida longa. Como decorrência, e nunca como antes, o chamado suicídio assistido – legalizado em alguns países como a Suíça e desde 1942 – hoje é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Meses atrás quem manifestou sua vontade formalmente por essa forma de partida foi o ator Alain Delon, hoje aos 86 anos… Ainda entre nós, um dos atores mais amados de todos os tempos pelas mulheres de diferentes idades, com uma série de problemas decorrente e inerentes, por enquanto, à velhice, disse, depois de um duplo AVC no ano de 2019, “Envelhecer é uma merda! E você não pode fazer nada sobre isso. Você perde o rosto, perde a visão. Você levanta, e caramba, seu tornozelo dói…”. Anthony Delon, filho do ator com a atriz e modelo Nathalie Delon, começa agora a divulgar o documentário que fez sobre o tema, “A melhor maneira de partir”. Nathalie, como Alain, optou pelo suicídio assistido, mas, partiu antes de concretizar sua decisão. Morreu aos 79 anos de idade, em janeiro de 2021. Assim, e enquanto a morte não é opcional, todos mais que recorrendo aos que nos antecederam, partiram, e deixaram como legado uma forte e orientadora mensagem. E dentre muitas, separamos para fechar este comentário, a de um gênio dos tempos modernos. Steve Jobs. “Você tem que encontrar o que você gosta. E isso é verdade tanto para o seu trabalho quanto para seus companheiros. Seu trabalho vai ocupar uma grande parte da sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazendo aquilo que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo trabalho é fazendo o que você ama fazer. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se contente. Assim como com as coisas do coração, você saberá quando encontrar. E, como qualquer ótimo relacionamento, fica melhor e melhor com o passar dos anos. Então continue procurando e você vai encontrar. Não se contente.” E disse mais: “Seu tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário”. Vivendo intensamente e já, amigos, ou e como é o positioning statement da plataforma de mentoria de negócios do MadiaMundoMarketing, Perennials, e enquanto não formos convocados para a partida, “Forever Young, sempre!”
Negócio

Amargo regresso, ou, feliz retorno?

Como receber os clientes de volta pós-pandemia. Ou, Club Med, quando o propósito é vender momentos de emoção e felicidade. Poucas empresas em todo o mundo possuem um capital de experiências de extraordinária qualidade em oferecer momentos de intensa felicidade = prazer + diversão + alegrias do que o Club Med. Criado no mês de abril do ano de 1950, ideia e insight de Gérard Blitz, craque de polo aquático da seleção da Bélgica. A guerra chegara ao fim, pessoas mais que desejosas de diversão, lazer, e muita paz, muito especialmente os ex-combatentes e suas famílias. E assim, uma primeira iniciativa num pequeno hotel de Engelberg, na Suíça. Deu certo e seis anos depois abre o seu primeiro Village de inverno. Vinte anos depois recebe o investimento de outros nove acionistas, e, dentre esses, Gianni, Gianni Agnelli, Presidente da Fiat. Mais adiante, e com a morte de Agnelli, as ações são vendidas para o Grupo Accor. Hoje são 77 Villages pelo mundo, incluindo o Brasil. E aí veio a pandemia. Praticamente tudo fechado. E agora, a perspectiva de um retorno gradativo à normalidade a partir do segundo semestre. Em entrevista recente para a revista Veja, Henri Giscard d’Estaing, CEO Global do Club Med, não obstante os graves rombos nas finanças do Med revelou-se otimista: “Há muita gente neste momento desejando viver experiências únicas longe de casa, onde nunca passaram tanto tempo em suas vidas…”. Segundo Henri, e considerando a experiência nas unidades que já reabriram, acredita ter em seu produto diversões para os pais e para os filhos, talvez sua maior vantagem competitiva. Diz, “Depois de tantos meses distantes, as crianças querem conviver com outras crianças, e os pais agradecem porque precisam de um respiro…”. Nota curiosa da entrevista é que, dentre as vítimas do Covid-19 na França, o pai de Henri, Valéry Giscard d’Estaing, presidente da França de 1974 a 1981. Segundo Henri, o Covid foi o ponto final de uma vida feliz. Disse que seu pai tinha 94 anos e outros problemas de saúde, e morreu junto da família… Essa rápida reflexão e constatações de Henri é o tema de sucessivas reuniões no comando das empresas de todos os setores de atividade, muito especialmente das que prestam serviços de lazer e turismo, sobre como se preparar para seus clientes de sempre, ou novos clientes, ainda traumatizados pela pandemia. O que oferecer, ou não, de diferente… E você e sua empresa, estão preparados para o mais que aguardado reencontro, depois de mais de dois anos de distância? Estamos a caminho da normalidade, ou de uma nova normalidade. Mais que na hora de rever e atualizar os planos…