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O “CHATODOGPT”, ou, o dilema dos restaurantes

Em todos os lugares que vamos e frequentamos o tema é sempre o mesmo Inteligência Artificial Generativa, ou o tal do “CHATODOGPT”. Baixou o pânico! E num determinado momento, as pessoas olham para outras pessoas, e sapecam, e você, o que acha dessa ameaça? Eu, Madia, e em nome de nossa equipe de consultores, dou sempre duas respostas. A primeira, institucional, é que, quando analiso toda a trajetória da humanidade, e até onde tenha conhecimento, não existe nenhum evento que, de certa forma, demorando mais ou menos tempo, não se encontrou uma solução, e a vida seguiu adiante, e no depois, tudo só evolui, melhora, desenvolve, cresce, prospera. Não consigo ver o mundo e a verdade histórica de outra forma. Especificamente em relação as nossas vidas, negócios, trabalho, falo sobre o Dilema dos Restaurantes, e o verbo To Ask. Grosso modo, existem dois tipos de pessoas ou comportamentos quando se vai a um restaurante. O comportamento dos que voltam, porque gostaram e aprovaram, e já vão com um prato na ponta da língua. Para esses, To Ask é pedir. O garçom ou maître anotam e está tudo resolvido. Um outro grupo de pessoas vai pela primeira vez num restaurante e recorrem ao mesmo verbo e seu outro significado – To Ask, Perguntar. E aí as explicações não terminam mais até chegar uma hora que a fome bate e acabam se decidindo por algum dos pratos do cardápio. É nessa situação que nos encontramos em relação ao “CHATODOGPT”. O verbo é o mesmo, To Ask, mas, e no caso da Inteligência Artificial, só existe um entendimento e significado. Jamais perguntar; sempre pedir. Peça o que você quer, espere chegar, e agregue sua contribuição, seu toque de classe ou de mestre, o que vai garantir exclusividade e personalidade própria, e fazer o serviço a ser prestado brilhar, encantar, e corresponder às melhores expectativas de quem comprou ou contratou sua recomendação ou serviços. Ponha o “CHATODOGPT” para trabalhar, e, só depois, entre em ação com sua experiência, sensibilidade e sabedoria. Proceda às correções necessárias – sempre – finalize. Marque o gol. De placa. Mas, como nestes primeiros meses as pessoas morrem de medo e de curiosidade, ficam entulhando o “CHATODOGPT” de perguntas e mais perguntas. E ficam encantadas, perplexas, abestalhadas do que o “Chato” é capaz. Na semana passada, numa reunião de amigos, um dos presentes apresentou o que o “CHATODOGPT” levantou sobre minha pessoa, Francisco Alberto Madia de Souza. Duas páginas e 27 erros, imprecisões, estultices. Ele perguntou! Repito, o “Chato” não é para ser perguntado. É para atender seu pedido e levantar em segundos o que você levaria dias, e ponto. A partir daí é com você. Se você possui o mais importante dentre todos os capitais dos dias que vivemos, conhecimento, certamente tirará o maior proveito do pedido que fez e, após receber, agregará sua decisiva e inestimável contribuição, dará o formato final, deixando o “Chato” quietinho esperando pelo seu próximo pedido. Jamais, próxima pergunta. Não pergunte, peça, e o “CHATODOGPT” é, simplesmente, espetacular. Agora, perguntou… Amigos, estamos às vésperas de um Novo Iluminismo. Aquele movimento que colocou uma ordem na casa, levou paz e encantamento ao mundo, 300 anos depois do tsunami decorrente do Renascimento, e onde pontificava a Prensa do Gutenberg, responsável pela disseminação de todas as conquistas e novidades. Desta vez não precisaremos de 300 anos, e sim, mas 5 ou 10 anos no máximo. E a luz voltará a brilhar e perderemos o medo que agora alucina milhões de pessoas diante da ameaça de um inofensivo “Chato”…