Tag: Carrefour

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 19/04/2024

A tentativa do CARREFOUR de leva o modelo ATACAREJO para a França…
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Diário de um Consultor de Empresas – 30/08/2023

GRUPO CASINO despedindo-se do Brasil. Em breve, PÃO DE AÇÚCAR, sob NOVA DIREÇÃO.
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Diário de um Consultor de Empresas – 24/08/2023

ABILIO DINIZ. Primeira entrevista, meses atrás, após o passamento de seu filho João Paulo.
Negócio

A batalha final, Carrefour X Casino. Carrefour pule de 10!

Aproveitando-se do excepcional e espetacular momento em que sobram pontos comerciais nas principais ruas e avenidas do Brasil, e seu inimigo Casino – leia-se Pão de Açúcar é colocado à venda – Carrefour revela sua estratégia de abrir uma vantagem abissal sobre todos os seus demais concorrentes. Multiplicando aos milhares as Carrefour Express, e colocando um Sam’s Club ao lado de todas as novas lojas de hipermercado. Atraindo clientes, e os tornado sócios do Sam’s. Venda e Loyalty literalmente lado a lado. Carrefour na sua Esquina. Agora a guerra é pra valer e a cada quarteirão. Sentindo a invasão tímida, há décadas, de empresas como a rede espanhola Dia Supermercados – hoje com mais de 1.000 lojas entre São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Bahia, e mais recente e acelerada com a mexicana Oxxo – em menos de dois anos com 325 lojas no Brasil e um total de 21 mil na América Latina, o Carrefour decidiu mergulhar de vez na sharing economy, onde se cresce com e por parcerias – crescer exclusivamente com recursos próprios e organicamente leva tempo e depois será tarde demais – decidiu ir para as cabeças, partindo de forma fulminante para migrar mercadinhos independentes para sua franquia. Não para aí. Em paralelo e simultaneamente, decidiu, também, levar sua mais nova propriedade, o Sam’s Club, a todas as novas lojas de sua rede de hipermercados. E, por outro lado, aproveitando-se sabiamente de um momento de fraqueza infinita do Casino, leia-se Grupo Pão de Açúcar, a ordem no também grupo francês do Carrefour, é ocupar de forma acelerada, consistente e eficaz o mercado. A maior parte possível. Se possível, todo o mercado! Diz João Gravata, diretor de proximidades do Carrefour, “O plano é abrir lojas franqueadas com área de vendas de 15 a 200 metros quadrados, em ruas, condomínios residenciais e escritórios com investimentos de R$150 mil…”. Não será criada uma nova marca. Todos os novos parceiros do Carrefour serão sinalizados, protegidos e abençoados, com a marca de sua rede de pequenos supermercados, a Carrefour Express. Isso posto, e repetindo pela enésima vez, já vivemos na plenitude a SEKS, Sharing Economy, e Knowledge Society. A sociedade onde o capital é o Conhecimento, em seu maior, amplo, e completo entendimento, e a forma de fazer negócios, crescer e prosperar, é mediante Sharing, parcerias. O Carrefour é reconhecidamente competente – Tem o Capital Conhecimento – e adota o formato Sharing como alavanca maior para seu vigoroso e acelerado crescimento. Como tenho comentado com vocês, empregos desaparecem quase que por completo, e daqui para frente a maioria dos negócios, será constituída e realizada mediante Parcerias. Por outro lado, e falando o mesmo francês… Depois de judiar, fazer sangrar, ferir mortalmente sua “joia da coroa” no Brasil, o Pão de Açúcar, depois de jogar terra, fumaça, mediocridade, no melhor programa de fidelidade do Brasil, o Pão de Açúcar Mais, finalmente o Grupo Casino joga a toalha e coloca à venda o próprio Pão de Açúcar. Ainda presente na memória de todos a batalha absurda entre Jean Charles Naouri, o todo poderoso do Casino, e Abilio Diniz, naquele momento profundamente arrependido da venda da empresa de sua família aos franceses. No mesmo momento que o Casino anunciava ter colocado à venda o Pão de Açúcar no Brasil, o GPA fez um comunicado ao mercado confirmando essa decisão… ”GPA – Grupo Pão de Açúcar é um ativo que poderá ser vendido como parte do plano de três anos de venda de ativos do Grupo Casino…”. Jean Charles Naouri confirma o que os conhecem e sempre diziam: ótimo pra comprar empresas, pra fazer negócios, péssimo em manter esses negócios vivos e saudáveis. Como dizia o professor Costinha, nas aulas de medicina legal, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, não é impotente coeundi, mas segue impotente generandi… Enquanto isso o Carrefour dispara na liderança… Mais que merece!
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/07/2023

Hoje, o alvoroço e desconforto provocado por um que vende o necessário para o dia a dia, e os que vendem tudo e muito mais para todo o mês.
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/04/2023

ABILIO DOS SANTOS DINIZ. A caminho dos 90 e renascendo todos os dias com uma energia, entusiasmo e crença em si exuberantes.
Negócio

Os Megaliving Centers

Como temos comentado com vocês, muito rapidamente, os Shopping Centers, vão deixando de ser Shoppings, e convertendo-se em Living, em Living Centers. Lugares onde se vai para passear, divertir, comer, e, já que se está lá – shopping – aproveita-se para fazer compras, também. Shopping deixa de ser a razão, e passa a ser produto das circunstâncias. Um dia o Carrefour chegou ao Brasil, no ano de 1975, com uma primeira loja num terreno gigantesco, no eixo Berrini/Chucri Zaidan, cidade de São Paulo. Somente no ano de 2015, 40 anos depois conseguiu se fazer presente em todos os estados brasileiros. Assim, ingressou neste novo século com um plano estratégico de renovação radical, considerando a direção que o mundo e as pessoas vêm seguindo desde o tsunami tecnológico. Dentre suas propriedades, uma das mais importantes, alguns dos terrenos de suas primeiras lojas, muito especialmente, da primeira loja. O terreno da Berrini com a Chucri Zaidan. E que decidiu converter em sua mais consistente manifestação em direção ao futuro. Em verdade esse processo iniciou-se no ano de 2013, quando o projeto teve suas linhas básicas definidas, mas só conseguiu a aprovação final da prefeitura de São Paulo em 2017. Originalmente sua parceira era a Odebrecht, que, em decorrência dos escândalos, foi trocada pela WTORRE. Agora as obras seguem em ritmo acelerado, e quem cuida e decide todos os passos é a empresa criada pelo Carrefour, a Carrefour Property, sob o comando de Yen Wang, CEO. Segundo Wang, a ex-primeira loja do Carrefour no Brasil converte-se num grande conjunto que inclui um centro comercial, com restaurantes, serviços, torre comercial, torre residencial, ampla área de lazer e serviços, e claro, uma megaloja do Carrefour. Ou seja, esse novo Carrefour é um Living Center, e como por sua magnitude o terreno possibilita, evolui para um Megaliving Center. As aberturas ocorrerão em diferentes tempos. Entrou em funcionamento no final de 2022, o Centro comercial mais a nova loja do Carrefour. A segunda, em 2026, e que inclui além de torre residencial, a mais alta torre corporativa do país, com 216 metros. No total, o mais ambicioso e sinalizador projeto do Carrefour desde sua chegada ao Brasil, e que ficará pronto para a comemoração de seus primeiros 50 anos em nosso país, totaliza 320 mil metros quadrados de área construída, o que equivale a praticamente 40 campos de futebol… Assim, e com esse projeto pronto, ficará mais que institucionalizada a chegada dos Living Centers em nosso país, passando a ocupar, de forma melhor e mais completa em todos os sentidos, o lugar dos hoje decadentes Shopping Centers.
Negócio

Dos dilemas dos comandantes

Muitas vezes o líder não acredita no que vê acontecendo com seus concorrentes e decide, no curto prazo, seguir a estratégia que sua cabeça diz ser a correta. E assim, pode prosseguir por mais algum tempo dependendo de seu carisma e reconhecida competência, em se tratando de empresa de capital aberto, ou, se em empresa de dono, o dono encontra-se satisfeito e comunga das mesmas crenças e apostas. Um ótimo exemplo da primeira alternativa, mas onde os acionistas já começavam a manifestar os primeiros sintomas de descontentamento sugerindo revisão da estratégia, diz respeito ao GPA – Grupo Pão de Açúcar, uma empresa hoje francesa, grupo Casino. Os resultados dos últimos trimestres e apenas, decepcionantes. E os acionistas começam a cobrar de forma mais eloquente de Jorge Faiçal, CEO do GPA. Meses atrás, e comentando com os acionistas sobre as causas dos resultados decepcionantes, disse, “Vamos recuperar o tempo perdido”, e “saímos um pouco atrás de nossos concorrentes ‒ referindo-se mais especificamente ao Carrefour – mas vamos recuperar”, insistiu. E aí é que a situação se embaralha e complica. O que decidiu e já está fazendo o Pão de Açúcar? Fazer parceria com os principais marketplaces. Dentre outros, já fechou com o Mercado Livre, Americanas, Supermercado Now e iFOOD e segue aberto para novos e mais parceiros. E aí as coisas vão se complicando… Culturalmente, o grupo Casino é um mega fracasso no território das lojas de departamento, muito especialmente nos eletroeletrônicos e produtos de tecnologia. Sua gestão na e da Via Varejo, e enquanto era a empresa controladora, foi um desastre monumental. Tanto errou que jogou a toalha, colocou à venda, levou dois anos para vender de volta para a família Klein, e que, dois anos depois, colocou a Via Varejo no azul e agora corre para recuperar o tempo perdido da gestão Casino. E o que declarou aos acionistas, Jorge Faiçal, CEO do GPA na oportunidade. Que: “Nossos concorrentes ‒ que alcançaram resultados significativamente melhores ‒ têm mais de 70% do crescimento das vendas decorrentes de um mix de produtos diferente do nosso, e uma experiência mais madura com os chamados aplicativos de entrega…”. Ou seja, amigos, o GPA continua derrapando. E se continuar assim por mais algum tempo perderá pontos substanciais de participação de mercado, que jamais conseguirá recuperar mais adiante. Meses atrás já tinha descaracterizado talvez o melhor programa de relacionamento do mercado, o Pão de Açúcar Mais, numa parceria sem sentido e esdrúxula com a RaiaDrogasil e o Itaú… Assim, vamos seguir acompanhando seu desempenho e aferir o quanto conseguirá reverter essa situação nos próximos trimestres e anos. Por enquanto, essa iniciativa, é um grande desastre. Por outro lado, as pressões pelos péssimos resultados do Grupo Casino em todo o mundo, especialmente na França, muito especialmente se comparados com os do Carrefour, provavelmente levará o Casino a decisões radicais. Tipo, vender o Pão de Açúcar no Brasil… Muito em breve…
Negócio

ESG – Environmental, Social and Corporate Governance

O assunto mais comentado, no ambiente corporativo, e em tempos de pandemia. Governança Ambiental, Social e Corporativa. A maioria das pessoas que fala sobre esse importante e essencial tema, tem uma compreensão errada de seu sentido e significado. Vamos tentar traduzir e passar para vocês o entendimento do MADIAMUNDOMARKETING, o entendimento que acredito todos deveriam conhecer, e em concordando ter, a melhor leitura e entendimento a respeito do ESG. O conjunto de ações e procedimentos, que caracterizam a governança de uma empresa, considerando e respeitando suas responsabilidades ambiental e social. Ou seja, conduzir a empresa, cada negócio, de tal forma que se preserve vivo e próspero, sem ter que ferir ou destruir as pessoas, e o ambiente. Mas, vamos ao início de tudo. Quando essa discussão começou a ganhar corpo pela primeira vez, nosso adorado mestre e mentor Peter Drucker ouviu todas as manifestações, das mais ponderadas as mais agitadas, e, no final, pediu a palavra, lembrando a todos do pressuposto básico da existência do ambiente corporativo e dos negócios. Disse, ou, lembrou que, “O desempenho econômico é a primeira responsabilidade social de uma empresa. Uma empresa que não apresente lucro depois de um determinado tempo é socialmente irresponsável, desperdiça recursos da sociedade. O desempenho econômico é a base; sem esse desempenho a empresa não pode cumprir nenhuma outra responsabilidade: nem ser uma boa empregadora, nem ser uma boa cidadã, nem mesmo ser uma boa vizinha.” Sem ser rentável, mais que irresponsável, uma empresa não existe! Esse é o pressuposto. Não o contrário. Todas as melhores práticas do ESG só fazem sentido e devem ser adotadas ou perseguidas, na medida em que a empresa pare em pé, economicamente. Caso contrário, qual a vantagem de ser generosa, pródiga em ações e benefícios, amiga das comunidades, se é insustentável, se não para em pé, e que vai terminar por destruir todos os recursos que essa mesma sociedade entregou em confiança à empresa? Assim, agora o primeiro dos comentários sobre o ESG, que, repito, passa a ser pauta deste Landmarketing. Na revista Empresas & Negócios edição jun/jul 2021, um brandcontent, ou publieditorial, produzido pelo G.LAB, empresa de brand content da Globo, sob encomenda para o Carrefour, e dentro da decisão que a empresa francesa tomou de vez de dar um basta a fama de irresponsável que vinha caracterizando sua marca, pelos recentes incidentes e violências em suas lojas. São seis páginas. Na primeira, Noël Prioux, CEO do Carrefour, ‒ que a estas alturas já voltou para a França ‒, reiterava o posicionamento de sua empresa no enfrentamento ao racismo e na valorização da diversidade. Logo na abertura declara e reitera Prioux, dentre outras coisas, que, “Temos o compromisso de ajudar na capacitação de pessoas negras, na educação, na formação de lideranças, e em startups… Queremos mudar completamente a segurança, os perfis das pessoas que trabalham em nossas lojas… Queremos integrar uma postura antirracista em nossos contratos com fornecedores e terceiros e mesmo funcionários, incluindo eu… Existe uma injustiça que não podemos aceitar mais… Nossas equipes precisam representar a mesma diversidade das famílias das pessoas que compram em nossas lojas… A diversidade tem que ser parte integrante do DNA do Carrefour…”. Ou seja, amigos, aparentemente o Carrefour decidiu de verdade, não tentar esconder a sujeira embaixo do tapete, enfrentar e assumir os erros cometidos, e resolver de vez, mudando radicalmente sua cultura, em relação ao racismo e a diversidade. E assim, e na publicação, o Carrefour de certa forma desafia as outras organizações escancarando seus números: ‒ 30 milhões de clientes por mês ‒ 99 mil colaboradores – 80 trans dentre seus empregados, sendo que 75 utilizam o nome social ‒ 40% da diretoria ocupada por mulheres até 2025 ‒ 63,57% dos colaboradores, e 53,93% das lideranças se autodeclaram pretos ou pardos ‒ 47,87% de mulheres no total dos colaboradores, e 37,38% ocupando posições de liderança… Perfeito, o caminho é esse, sem jamais perdermos de vista que para que tudo isso aconteça uma empresa precisa ser. E ser significa parar em pé. Converter os recursos que empresta e busca na sociedade ‒ recursos humanos, materiais, financeiros ‒ em produtos e serviços de qualidade e sucesso. E o Carrefour tem se revelado ser uma empresa extremamente competente e rentável. Faltava contemplar as outras componentes do ESG. É isso, amigos. O primeiro dever de uma empresa é ser saudável. É parar em pé. E, na sequência, respeito total e absoluto às pessoas e ao ambiente que nos cerca.
Negócio

Chega uma hora cansa. Melhor assumir e realizar prejuízos do que persistir

Naquele momento, Warren Buffett, declarou, “Decidi vendermos todas as ações que possuíamos das quatro empresas aéreas…”. Depois de anunciar um prejuízo histórico de US$49,7 bilhões, justificou-se: “Durante anos evitei investir em empresas aéreas. Em 2016, não resisti e investi um bom dinheiro de nossos investidores em quatro empresas aéreas. Errei feio. Não deveria ter investido nem na American, Delta, United, Southwest e em nenhuma empresa aérea. É um risco gigantesco e desproporcional…”. Semanas atrás, uma decisão semelhante de um bilionário – o maior da França, Bernard Arnault. Bernard decidiu pular fora do Carrefour. A Financière Agache, empresa holding controlada pelo bilionário Arnault, detinha 5,6% do Carrefour. Essa relação começou 14 anos atrás, quando Arnault comprou essa participação, 2007, pagando €47 por ação. Semanas atrás vendeu tudo por €16 a ação. Realizando um prejuízo monumental. Conforme tenho comentado com vocês o Carrefour vai muito bem no Brasil e em outros dois ou três países. Em todos os demais, muito especialmente na França, é um desastre, e a tendência é afundar mais ainda. Apenas lembrando, no dia 30 de março de 2016 a Península, holding de Abilio Diniz, anunciou mais uma aquisição de ações do Grupo Carrefour, totalizando 8% de todo o capital do grupo. Aguardava-se para as semanas seguintes alguma movimentação da Península, diante da mudança de posição de Bernard Arnault. E aconteceu. Abilio assumiu o erro do investimento, realizou um gigantesco prejuízo, e, segue a vida. Como dizia a música cantada pela Elis Regina, e do Guilherme Arantes: “Vivendo e aprendendo a jogar Vivendo e aprendendo a jogar Nem sempre ganhando Nem sempre perdendo Mas aprendendo a jogar”. Uma vez reconhecido o erro, mudadas a situação e as circunstâncias, e diante de uma nova realidade, nenhum investidor deve vacilar e insistir no erro. Realizar o prejuízo – o mais rápido possível – pular fora, e ir em busca de novas, melhores e mais consistentes oportunidades. Como fez Warren Buffett, como fez Bernard Arnault, como fez Abilio Diniz.